Mamas Densas: maior risco para

se desenvolver o câncer de mama

Mamas Densas

 

Pacientes que apresentam mamografia com predomínio de tecido fibroglandular (mamas densas) tem maior risco de desenvolver o câncer de mama e, nessa situação, a mamografia tem menor sensibilidade (mamas densas dificultam a avaliação das lesões mamárias).1,2

 

Estudo caso-controle que comparou o risco de desenvolvimento de câncer de mama em 1.112 pacientes que apresentavam mamas lipossubstítuidas (<10% de tecido mamário) ou mamas extremamente densas (>75% de tecido mamário) encontrou aumento de risco significativo de 470% para pacientes com mamas densas (OR:4,7). 2

 

Estima-se que 43% das mulheres norte-americanas entre 40 e 74 anos apresentam mamas heterogeneamente ou extremamente densas. 3  

 

A presença de mamas de densas aumenta as taxas de reconvocação (necessidade de exame complementar para esclarecer achados na mamografia). Trabalho que avaliou o rastreamento em 452.320 exames, sendo que 278.906 mulheres realizaram a mamografia digital (MD) e outras 173.414 realizaram a MD associada à tomossíntese mamária (MD+T). Os resultados mostraram redução de 18% de reconvocação nas pacientes com mamas densas para o exame combinado (MD+T). A MD detectou 2,9 casos de câncer a cada 1.000 exames de rastreamento em pacientes com mamas densas e o método combinado com tomossíntese encontrou 4,2 casos de câncer a cada 1.000 rastreamentos (aumento relativo de 44,8% nas taxas de detecção). 4  

 

A densidade mamária pode ser classificada de acordo com a porcentagem de tecido fibroglandular (densidade mamária) (Tabela e Figura abaixo).